Teste: Tiggo 7 PHEV, o SUV híbrido com apetite de carro esportivo

O Tiggo 7 foi o carro mais vendido da Caoa Chery em 2024 no Brasil somando pouco mais de 30 mil emplacamentos. 

Um dos motivos para o sucesso do utilitário esportivo foi o preço atrativo, R$ 135 mil à época, valor inclusive mais baixo que carros de categoria inferior (R$ 146.990 preço atual).  

Bem aceito entre SUVs médios a combustão, chegou o momento de colocar o Tiggo 7 no também concorrido mercado de veículos híbridos. A  Caoa Chery acaba de lançar a versão Pro PHEV do Tiggo 7 no Brasil, uma opção com tecnologia híbrida plug-in com apetite de carro esportivo de verdade.

Já dirigimos

Testamos essa nova versão esta semana, em São Paulo, e ela deixou boas impressões. Primeiro vamos falar do visual, não muda muito e você só vai identificar o Tiggo 7 Pro PHEV pelo nome cravado na parte inferior da tampa do porta-malas.

Mas, na mecânica o Tiggo 7 PHEV mostra que tem identidade própria, ele oferece um trem de força com 317 cavalos de potência, única versão com toda essa energia. 

O conjunto é formado por um motor 1.5 turbo (gasolina) de 147 cavalos e outros dois elétricos com potência combinada de 170 cavalos. No total ele oferece os 317 cv que falamos acima e tem ainda impressionantes 56,4 kg de torque. 

Esse é um tipo de carro híbrido que traz uma condução agradável e boas médias de consumo de combustível, tanto na cidade, como em trecho rodoviário.

Econômico igual Moto

Segundo dados do Inmetro, o Tiggo 7 PHEV roda 36,9 km/l de gasolina na cidade. Em nosso teste, feito em área urbana, a média dele no computador marcou 33 km/l. Na prática não chegamos a gastar 1 litro de gasolina, pois o percurso durou apenas 25 km. 

E você deve estar se perguntando como é possível um SUV médio de 317 cavalos fazer essa média de consumo? Bom, a Caoa Chery explica que o segredo está no câmbio automático desenvolvido exclusivamente para carros híbridos da marca.

Câmbio esperto

O projeto foi feito na China, mas sofreu alguns ajustes pelo time de engenharia brasileiro por conta do nosso trânsito mais congestionado. Esse câmbio do Tiggo 7 PHEV é o DHT (Dedicated Hybrid Transmission) e tem um mecanismo bem atípico para o que estamos acostumados.

Ele mesmo faz a combinação do conjunto elétrico com o motor a combustão e extrai o melhor dos três propulsores. Na prática ele entrega 11 relações de marchas que levam a esses números de consumo bem interessantes.  

Se você quer extrair desempenho esportivo desse carro também vai conseguir. Foram poucos trechos com pista livre, mas conseguimos acelerar o Tiggo 7 PHEV e suas respostas são bem rápidas. Na ficha técnica ele vai de 0 a 100 km/h em 6,8 segundos. 

Por dentro

No interior ele também faz bonito, tem bom acabamento num modo geral, teto solar panorâmico, telas digitais no painel de instrumentos e central multimídia e alguns mimos para o motorista, como banco com ajustes elétricos e memória, função auto hold no câmbio, partida por botão e abertura elétrica do porta-malas (475 litros).

Os passageiros não foram esquecidos, são seis airbags para proteção dos ocupantes, e quem vai atrás conta com dutos de ventilação exclusivos. O passageiro da frente ajusta a temperatura do ar individualmente e pode curtir o sistema de som de boa qualidade com assinatura da Sony. 

Na segurança são vários os assistentes – Piloto Automático Adaptativo, Frenagem Automática de Emergência, Alerta de Colisão Frontal, Alerta de Saída de Faixa, Alerta de Tráfego Cruzado traseiro, entre outros que estão no pacote. 

O Tiggo 7 Pro PHEV chega ao Brasil no valor de R$ 239.990. Olhando para os rivais chineses, o BYD Song Plus o GWM Haval H6 PHEV estão na casa dos R$ 244 mil, sendo que o Song Plus não é plug-in. Ou seja, traz um peço interessante par brigar com carros de marcas que estão na moda. 

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