O futuro da Caoa Chery no Brasil após o fechamento de fábrica em São Paulo
A notícia do fechamento da fábrica da Caoa Chery, em São Paulo, foi, sem dúvidas, um duro golpe na imagem da montadora chinesa.
Uma semana após ter encerrado a operação no interior paulista, a marca segue tentando apaziguar os ânimos de clientes exaltados e trabalhando duro para acabar com especulações negativas sobre o futuro da montadora no Brasil já que ela encerrou a produção do Tiggo 3X, carro que acabou de lançar, e pelo fato de ter demitido os funcionários.
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Entenda
Em tempos de disseminação de notícias falsas pelas redes sociais em alta, não faltaram boatos e perguntas. “Fechou de verdade?” “Será o fim da marca?” “E como ficam os donos de carros da Caoa Chery?”
Antes de responder às perguntas, vamos explicar alguns pontos. Na verdade, apenas uma fábrica foi fechada. A principal planta, em Goiás, continua produzindo carros normalmente, a exemplo do Tiggo 5x, Tiggo 7 e Tiggo 8.
No comunicado liberado pela Caoa Chery, semana passada, a marca tratou o caso do fechamento da sua fábrica como paralisação temporária.
Alegou que precisava preparar a unidade para produzir automóveis híbridos e elétricos a partir de 2025.
A história não convenceu quem trabalha lá, pois o fechamento prevê a demissão de cerca de 500 funcionários. O sindicato da categoria está por lá.
Alega que a empresa recebeu incentivos e tenta garantir os empregos. Nas ruas, o cliente acendeu o alerta vermelho sobre comprar ou não um carro da marca.
Em reportagem recente, o portal Uol ouviu especialistas que apontaram razões variadas que podem ter acelerado o fechamento como queda de vendas de carros, dólar alto e capacidade ociosa da fábrica contribuíram para o fechamento da planta.
Na unidade fechada eram produzidos o Arrizo 6 e o Tiggo 3x, SUV que tinha sido lançado há menos de um ano. Ele sai de linha, para infelicidade e incertezas de clientes que adquiriram o modelo faz pouco tempo porque sabem que a desvalorização será maior que o habitual.
A marca garante que vendas e pós-venda seguem firme e forte. Em conversas com vendedores, eles garantem que o fluxo nas lojas segue dentro da normalidade.
A Caoa vai focar na fábrica que produz os veículos mais caros e rentáveis para o fabricante.
Mas ninguém nega que a notícia botou uma pulga atrás da orelha de muita gente que pensava em comprar um Chery.
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