Chineses elétricos X SUVs a combustão. Qual comprar?

Os carros elétricos que chegaram ao Brasil na última década vieram com preços estratosféricos. Veiculos que traziam uma série de incertezas, limitações e que beiravam os R$ 300 mil.

Por essas e outras, praticamente encalharam nas lojas. E essa lista de veículos a energia que não vingou é enorme, mas vamos citar aqui o Nissan Leaf, Fiat 500e, Renault Zoe, Chevrolet Bolt, só pra lembrar alguns nomes que não decolaram.

De três anos pra cá, a história dos elétricos começou a mudar por aqui com a invasão dos modelos chineses BYD e GWM em nosso País. As duas fabricantes desembarcam com automóveis legais e preços competitivos. Ganharam uma fatia importante do mercado e o mercado nacional reagiu.

Ora 03 da GWM

Percebendo o crescimento dos elétricos, os fabricantes de carros a combustão começaram a disponibilizar veículos melhores, lançaram modelos mais baratos de versões existentes, congelaram preços e passaram a oferecer SUVs de preços bem competitivos.

Hoje, o consumidor brasileiro conta com pelo menos 20 boas opções de veículos na casa de até R$ 150 mil, mas a dúvida de muitos continua: pelo mesmo valor qual é melhor? Comprar um 100% elétrico ou um SUV a combustão?

Há boas opções de automóveis SUVs flex nesta faixa de preço. O grupo Stellantis – dono de marcas como Fiat, Jeep, Peugeot e Citroën- é mestre neste quesito. A Jeep possui Renegade partindo ali já na faixa dos R$ 120 mil. Há diversas configurações até chegar aos R$ 150 mil.

Jeep Renegade

Bem pertinho deste é o Compass, SUV de porte médio, neste mês com versões a partir de R$ 153 mil. E essa condição fez a marca vender muito. A Fiat é outra marca forte neste quesito e traz dois SUVs compactos com preços na faixa de R$ 120 mil a R$ 155 mil.

Aí dentro estão carros como Pulse e Fastback. Os dois possuem uma enorme gama de versões. Tem modelo de motor 1.3 aspirado, 1.0 e 1.3 turbo. Os carros reúnem muitos atributos. São tecnológicos, trazem bom acabamento, segurança e inovações.

Neste ano, a Peugeot trouxe o belo 2008 a combustão com preços variando R$ 125 mil a R$ 155 mil. Além de bonito, o carro vem com motor turbo de 130 cavalos de potência e é dos melhores da categoria. A Citroën acabou de lançar no mercado nacional o Basalt, um SUV pequeno com forte apelo no custo-benefício.

O Citroën vai de R$ 90 mil até R$ 105 mil, com motor turbo e câmbio automático nas versões intermediária e top.

Na Volkswagen dois bons nomes são o Nivus e T-Cross. Os dois modelos possuem versões abaixo dos R$ 150 mil e com forte apelo de integrar uma marca sinônimo de durabilidade.

Na Hyundai o nome do momento é o Creta, que acabou de tomar um banho de loja e ficou ainda mais interessante.

A maior referência na venda de veículos elétricos do Brasil, a BYD Parvi disponibiliza o MiniDolphin e Dolphin que custam, neste mês, a partir R$ 110 e R$ 160 mil, respectivamente. O grupo já conta com uma ampla rede de concessionárias pelo Brasil.

Ao contrário da gigante BYD a GWM tem uma participação menor nas vendas e no mercado. Mais tímida, a chinesa GWM ainda é desconhecida de muitos, mas possui o compacto Ora na casa dos R$ 150 mil, em sua versão mais barata.

Agora quem quiser um elétrico pagando menos o nome é o Kwid-e. O carro da Renault sai por R$ 99 mil nas lojas e é o mais em conta da categoria. E aí? Nós mostramos as opções e eu te pergunto: vai de elétrico menorzinho ou prefere um SUV a combustão? Aí é com você.

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