Automobilismo: Chico Horne, da Bahia para as pistas de Drift

Notícias 7/07/2020
Chico, piloto baiano

De olho nos campeonatos brasileiros da modalidade, o piloto baiano Chico Horne já começou as preparações física e técnica para o retorno às pistas.

Em meio à pandemia do Covid-19, o piloto baiano nunca deixou de lado as preparações física e técnica para garantir a boa performance no drift.

Com o calendário de provas ainda indefinido para a temporada 2020, Horne tem aproveitado para manter a forma.

Malhação, pedaladas com a bike e até limpeza da casa (ele é casado e pai de um casal de filhos) fazem parte do treino do pilto, tudo para manter a forma física.

Formação

Chico fez cursos de pilotagem da Porsche nos Estados Unidos e conquistou um lugar no cockpit de um dos carros da equipe brasiliense BSB Drift, do experiente piloto Hélio Fausto.

A bordo de um BMW E36 Turbo, Chico vai competir nas provas dos dois principais campeonatos nacionais.

São eles – o Drift Ultimate e Super Drift Brasil. “Estava tudo preparado, mas o Covid-19 adiou”, explica o piloto.

Ele lembra também que aproveitou o “distanciamento social” para mudar sua alimentação e focar nos exercícios físicos, conseguindo “enxugar” 5 kg em menos de um mês.

Mais magro, Chico Horne tem maior facilidade para realizar manobras ao volante sob fortes temperaturas dentro do veículo.

Ele é o único representante da região Nordeste nos campeonatos de drift, a técnica que faz com que o carro ande de lado, e vai entrar na “briga” com pilotos experientes, como Diego Higa (SP).

“Fui buscar a melhor equipe para andar num carro preparado e quero entrar para ganhar”, adianta Horne.

Chico aprendeu a dirigir em um Fusca e, ainda criança, mostrou habilidade e precisão nas manobras, usando bem as mãos no jogo de marchas e volante e os pés nas aceleradas e freadas.

Horne explica que este é o segredo do Drift. “É pé no acelerador e não deixar o carro rodar”, garante.

Preparação

Chico segue aguardando o retorno do calendário de provas da temporada 2020, que começa a partir de setembro.

Enquanto isso, mandou fazer macacão antichamas e capacete reforçado.

Decidiu apostar não só no seu número de guerra, 48, mas nos tons quentes para compor o capacete para as competições de drift pelo Brasil afora.

Além disso, a ansiedade de Chico Horne é grande para a disputa dos dois principais campeonatos do país.

Ele conta que sempre se inspirou no brasileiro Ayrton Senna e afirma que se espelha no lado competitivo do tricampeoão brasileiro de Fórmula 1.

” Se o objetivo é disputar, quero ganhar sempre!”, revela o piloto.

Sua BMW já está sendo preparada e ele já mediu direitinho o tamanho do banco, em formato de concha, totalmente travado na estrutura de sobrevivência do carro.

Além disso, para chegar ao nível dos melhores pilotos de drift, a ordem é queimar, literalmente, pneus na pista.

“A cada treino simples, ao menos, dois pares de pneus vão embora. Em um campeonato, cada piloto gasta, em média, 10 pares de pneus” conta Horne.

O baiano treina com um Nissan 350Z e participa de apresentações na Bahia e pelo Brasil afora.

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